Secretário Executivo na 2º Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20

Secretário Executivo - Politico-Diplomático
Nota Informativa

O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, à margem da 79ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, participou na 2ª Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20, sob o tema “Reforma das Instituições de Governança Global”, a convite do Brasil que preside esta organização internacional, a 25 de setembro de 2024.

 

Na intervenção efetuada nesta 2º Reunião, Zacarias da Costa recordou que a CPLP “tem reafirmado insistentemente o seu total apoio à aspiração do Brasil a um assento permanente num Conselho de Segurança alargado, bem como à representação dos continentes africano e asiático como membros permanentes”.

 

“Entendemos que existem assimetrias significativas nos processos de governança global, cenário em que os países emergentes e em desenvolvimento, particularmente os do Sul global, são confrontados com regras que têm de seguir e na definição das quais não foram chamados a participar, sublinhou o Secretário Executivo da CPLP.

 

Neste contexto, “em prol das gerações atuais e futuras, são necessárias transformações estruturais corajosas e decididas. É necessário um reforço de legitimidade do sistema de governança global, dotando-o com os meios necessários e adequados ao cumprimento das suas deliberações”, alerta Zacarias da Costa.

 

“Defendemos a necessidade do reforço do diálogo multilateral e alinhamo-nos com os princípios e objetivos vertidos no “Pacto para o Futuro, Compacto Digital Global e Declaração sobre as Geração Futuras” agora adotado”, afirmou ainda o Secretário Executivo da CPLP.

 

“Preocupamo-nos com avanço inexorável da ameaça climática; com o recrudescimento da fome; com a dificuldade em gerar entendimentos sobre um modelo de saúde global mais seguro e participativo; com a dificuldade em calibrar um modelo de transição energética sustentável”, salientou Zacarias da Costa, realçando ainda a preocupação com “o peso crescente da dívida externa dos países em desenvolvimento e a dificuldade no seu reembolso; e com a imobilidade de um sistema multilateral com referenciais de governação desadequados aos desafios e exigências de um mundo que se alterou profundamente”.

 

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